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10 jan. 2025

Fundamentos

O que é o CDI e como funciona?

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Introdução

O mundo dos investimentos pode ser bem confuso para quem está começando. Um dos principais motivos disso é a enorme quantidade de siglas que fazem parte desse universo.

Este artigo aborda uma dessas principais siglas: o famoso CDI. Leia tudo até o final para entender melhor o que é o CDI, como ele se relaciona com a Selic e como ele impacta diariamente a rentabilidade dos seus investimentos.

O que é CDI?

Se você já pesquisou um pouco sobre como começar a investir, é extremamente provável que o CDI tenha sido um dos primeiros termos encontrados.

A expressão significa Certificado de Depósito Interbancário e, em resumo, é um título privado emitido pelos bancos para que eles possam emprestar dinheiro entre si.

Você pode estar se perguntando: por que os bancos precisam fazer isso? A resposta é simples: é uma regra do sistema financeiro brasileiro para que os bancos terminem todos os dias com saldo positivo.

Imagine a seguinte situação: um banco concedeu muitos empréstimos em um dia, mas não teve tantos depósitos. Para que não termine esse dia no “vermelho”, o banco emite um CDI, que é comprado por outro banco que está com mais dinheiro disponível, e acerta suas contas.

Porém, como tudo no mundo financeiro, essas transações possuem juros. É sobre isso que vamos falar adiante: a taxa do CDI, ou simplesmente taxa DI.

Qual é a relação entre CDI, Selic e taxa DI?

Os bancos que emprestam dinheiro através dos CDIs obviamente recebem juros por isso. Cada banco define a taxa de juros que será aplicada nessas transações.

A taxa DI (ou taxa do CDI) é a média diária de todas as taxas de juros que foram aplicadas pelos bancos ao longo de um determinado dia.

E onde a taxa Selic entra nisso? Se a taxa DI é a taxa dos títulos privados, a taxa Selic é justamente a taxa de juros dos títulos públicos. Conhecida como a taxa básica de juros da economia, ela sempre caminha muito perto da taxa DI, porque ambas estão competindo pelos mesmos recursos.

Imagine que a taxa Selic fique muito mais alta comparada à taxa DI: nesse caso, os bancos vão preferir investir apenas nos títulos públicos, afinal, a busca é sempre pelos investimentos com maior rentabilidade.

O oposto também não seria muito favorável: se a taxa do CDI ficar muito maior que a Selic, os bancos serão obrigados a pagar maiores rendimentos aos credores. Assim, elas caminham juntas e a taxa do CDI sempre vai seguir a Selic como guia.

Como o CDI afeta os investimentos

Apesar do CDI não poder ser comercializado para pessoas físicas, ele impacta os investimentos de modo geral porque os bancos usam a taxa do CDI para regular a rentabilidade dos investimentos de renda fixa, ou seja, aqueles que possuem as remunerações fixas e são mais seguros, diferentemente dos investimentos em renda variável.

Em outras palavras, quando os investidores procuram pelos melhores investimentos, eles inevitavelmente terão que considerar o valor da taxa DI atual e os investimentos que estão rendendo mais em função dela.

Até novembro de 2024, a taxa acumulada estava em 9,85%. Em 2023, esse valor foi de 13,04%. Confira abaixo o histórico anual da taxa DI desde 2015, segundo a B3 e o Investidor10:

Ano

Taxa do CDI acumulada (%)

2024 (até novembro)

9,85

2023

13,04

2022

12,39

2021

4,42

2020

2,76

2019

5,96

2018

6,43

2017

9,94

2016

14,02

2015

13,27

O que significa render 100% do CDI?

Às vezes, o investidor fica confuso quando vê que determinado investimento rende 100% do CDI. Talvez agora esteja um pouco mais fácil de entender: isso quer dizer, basicamente, que o investimento irá render o mesmo que a taxa DI rendeu naquele período.

É uma forma simples de comparar a rentabilidade dos investimentos com base na referência do mercado, até porque um investimento de renda fixa dificilmente será considerado de qualidade se não render ao menos 100% do CDI.

Um exemplo simplificado:

Se você investiu R$ 1.000,00 ao longo de um ano, a taxa DI foi de 10% ao ano no período e o seu investimento afirma render 100% do CDI, seu investimento deverá ter rendido R$ 100,00 naquele ano.

Não esqueça dos encargos:

Claro que aqui não estamos considerando alguns encargos que podem surgir, como o imposto de renda e o IOF, mas de modo geral a rentabilidade do seu investimento funcionará assim.

Um aspecto importante é que os investimentos podem render mais ou menos do que essa taxa. Não é incomum encontrar CDBs, por exemplo, que rendem 110% do CDI ou mais. É justamente sobre isso que vamos falar adiante: investimentos indexados pelo CDI.

Investimentos atrelados ao CDI

Vários investimentos de renda fixa definem suas rentabilidades de acordo com a taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários. Trouxemos para você os exemplos mais famosos e como eles funcionam.

CDBs

Os Certificados de Depósitos Bancários são muito parecidos com os CDIs, mas a diferença é que os CDBs são um investimento disponível para as pessoas físicas. Nesse caso, qualquer pessoa pode emprestar seu dinheiro aos bancos e ser remunerada por isso.

De modo geral, os CDBs pós-fixados são aqueles vinculados à taxa DI. Aqui o investidor só saberá o rendimento no momento do resgate, uma vez que a remuneração vai depender justamente do desempenho da taxa DI no período.

Esse tipo de investimento tem cobrança regressiva de imposto de renda e é coberto pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio são bem parecidas com os CDBs, mas seus recursos devem ser investidos no setor imobiliário e no agronegócio, respectivamente.

A rentabilidade de ambas, quando pós-fixada, também é afetada pela taxa DI, mas elas têm um benefício importante: são isentas de imposto de renda. Então, mesmo que normalmente elas possuam um rendimento menor em relação aos CDBs, ainda assim podem ser mais interessantes para alguns investidores.

Também têm garantia do FGC.

Debêntures

As debêntures também são usadas para captar recursos, mas a diferença é que são emitidas por empresas, não por bancos.

Elas são emitidas na bolsa de valores. As pós-fixadas também estão vinculadas à taxa DI.

É importante mencionar que na maioria delas incide o imposto de renda regressivo e que elas não são garantidas pelo FGC.

CRI e CRA

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio são títulos de renda fixa que, como os próprios nomes sugerem, estão vinculados aos setores imobiliário e agrícola e podem ser atrelados ao CDI.

Na prática, eles possibilitam que as empresas, através das securitizadoras, repassem os seus recebíveis para os investidores e recebam o dinheiro mais rápido. Exemplo: uma construtora vai demorar para receber o pagamento por um prédio, mas quer o dinheiro mais rápido. Ela tem a opção de repassar essa dívida na forma de um CRI e receber o dinheiro em menos tempo.

Esses títulos são isentos de imposto de renda, mas não são cobertos pelo FGC.

Fundos simples

De forma simplificada, o fundo simples é uma espécie de carteira de investimentos gerida por um profissional e que aplica seus recursos em investimentos de renda fixa, especialmente títulos públicos federais.

Sendo assim, muitos deles estão atrelados à taxa DI e são boas opções para investidores iniciantes ou muito conservadores.

Os fundos simples pagam imposto de renda e não têm garantia do FGC.

É vantajoso investir em CDI?

A resposta é sim. Especialmente quando a taxa Selic está elevada, e consequentemente a taxa DI também, pode valer muito a pena colocar parte da sua carteira em investimentos atrelados ao CDI.

De forma geral, eles quase sempre vão render mais do que a poupança e o nível de segurança não é muito diferente, principalmente nos investimentos segurados pelo FGC.

Além disso, como a poupança tem um rendimento fixo, o cenário é ainda pior quando consideramos a inflação.

Confira os dois gráficos abaixo, de origem do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que mostram as variações da rentabilidade da poupança e do CDI nos últimos anos:

График_1.jpg

График_2.jpg

Como a taxa CDI é composta e calculada

A taxa do CDI é calculada pela B3, a bolsa de valores brasileira, e representa a média diária das taxas de juros das transações interbancárias em determinado dia.

A B3 divulga a taxa diariamente, mas nem sempre ela será diferente da taxa do dia anterior. Para que uma nova taxa seja calculada, dois critérios são considerados:

  • O número de empréstimos foi maior ou igual a 100;
  • O volume total das transações que fazem parte do cálculo foi maior ou igual a R$ 30 bilhões.

Continuando o raciocínio, para calcular a taxa DI mensal basta fazer a média das taxas durante aquele mês. Para a anual, basta somar as médias das taxas mensais e dividir por 12.

Conclusão

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e sua taxa de juros correspondente, a taxa DI, funcionam como importantes indicadores do mercado financeiro e definem o rendimento de vários investimentos importantes para o público em geral.

Ao considerar investir em renda fixa, é essencial verificar se a remuneração está de acordo com o CDI.

Com a atual alta da Selic no Brasil, os investimentos atrelados à taxa DI se mostram vantajosos e devem ser avaliados na montagem de uma carteira de investimentos diversificada.

Seja você iniciante ou experiente no mundo dos investimentos, pesquisar e acompanhar os índices do mercado é importante para acumular e proteger o seu patrimônio. Por fim, lembre-se também de procurar corretoras de confiança para fazer as suas transações. Conte com a FBS na sua trajetória como trader.

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